sábado, 4 de setembro de 2010

meu quarto.

O chão do meu quarto


É feito de lágrima.





A parede do meu quarto

É feita de grito.





O teto do meu quarto

É feito de pensamento.





A porta do meu quarto

É feita de solidão.

Meu quarto é um fator endógeno:

Um grande exílio sem anistia,

É enfim a nata visionária

De uma princesa que velejou

Nas cinzas do carnaval.





Meu quarto

É um coração impuro,

Na verdade morto

Pelo tempo sujo

Cujo silêncio é festa .

O chão do meu quarto


É feito de lágrima.





A parede do meu quarto

É feita de grito.





O teto do meu quarto

É feito de pensamento.





A porta do meu quarto

É feita de solidão.

Meu quarto é um fator endógeno:

Um grande exílio sem anistia,

É enfim a nata visionária

De uma princesa que velejou

Nas cinzas do carnaval.





Meu quarto

É um coração impuro,

Na verdade morto

Pelo tempo sujo

Cujo silêncio é festa .

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