sábado, 4 de setembro de 2010

não confio mais em você!

É, tu não soubeste me mostrar


A beleza que poderia eu encontrar

Traiste nosso acordo de confiança

Tirando-me toda a esperança


Fiquei eu cá, boba e inocente

Ainda acreditando nesta semente

Que, com poucas forças, pude plantar

Ainda assim, tu não provaste me amar.


Agora, Solidão, deixo-a só

Sigo com quem me deu a mão

Não aceito seu perdão

Porque tudo entre nós virou pó.


Serei feliz? Talvez, não saberia dizer

Serei amada? Talvez, um pouco cedo saber

Serei correspondida? Talvez, o tempo irá dizer

Serei sincera? Ele somente poderá saber.


Posso não ter quem quero, mas me comprometo em nunca mais voltar para ti, Solidão. Foste a companheira que tive e que sempre foi fiel, mas porém sórdida, torturante. Nunca me tratou com carinho, buscarei quem assim me tratará

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